No dia 25 de maio eu tive a oportunidade de novamente me desafiar. E foi colocando as pernas para funcionar, percorrendo os 10 Km da Corrida do Sindicato do Comércio (SICOM), de Chapecó.
Esse foi o segundo ano em que participei da competição representando a Brasitália Café e Máquinas, empresa chapecoense especializada na comercialização de cafés de qualidade, bem como máquinas de café para uso doméstico, empresarial ou comercial.

E o mais bacana desse tipo de corrida, no meu caso em particular, é o desafio que se apresenta para mim mesmo antes da disputa com os outros corredores. Estou enquadrado na categoria dos 50 aos 54 anos. Sou praticante de corrida de rua desde a metade da década de 80. E sempre mantive uma característica de correr solitariamente, aproveitando o tempo do exercício para deixar a mente expandir e poder me conectar com pensamentos mais profundos.

E foi exercitando esse jeito todo particular que já criei inúmeras alternativas para o trabalho que realizo na área do Desenvolvimento Humano, com ideias que surgiram em meio a corridas, bem como tive insights poderosos e criativos acerca de possibilidades de inovação e aplicação desse mesmo trabalho.

E no caso dessa corrida em especial, diferente das que pratico semanalmente, o grande desafio não estava em tentar vencer ou conquistar alguma vaga no pódio. Na verdade, meu grande objetivo era encerrar todo o percurso se parar em nenhum momento de correr e baixar o tempo do ano anterior. E por isso, posso me considerar um vencedor, afinal baixei 4 minutos o tempo de conclusão da prova, permanecendo abaixo da cada de uma hora (55min56seg). Nada mal para quem corre pelo prazer absoluto da atividade e não faz treinos específicos de desempenho!
Meu maior maior adversário nessa corrida, mais uma vez, era eu mesmo. Cumprir todo o trajeto, não caminhar em nenhum momento, superar os cerca de 10 Kg a mais do peso ideal, vencer as já salientes limitações da idade e baixar o tempo do ano anterior foram os objetivos que tracei e consegui superar. Por isso, vejo que saí vitorioso desse desafio. E gosto quando preciso ser mais forte do que minha versão lógica, pois são pequenas conquistas que me motivam e reforçam a ideia de que sempre poderá ser feito algo a mais. Basta querer e realizar.